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quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Precisamos melhorar muito para 2016, diz ministro do Esporte


DA REUTERS

Londres 2012Se a meta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) foi alcançada em Londres, a do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, não. O ministro, que tinha previsto que o Brasil alcançaria 20 medalhas na Olimpíada de 2012, cobrou um desempenho "muito melhor" dos atletas do país nos Jogos do Rio que serão realizados de 5 a 21 de agosto de 2016.

O Brasil conquistou na capital britânica um recorde de 17 medalhas, duas a mais que Atlanta-1996 e Pequim-2008, mas não conseguiu repetir o que a Grã-Bretanha fez nos Jogos de Pequim-2008, quando saltou das 30 medalhas em Atenas-2004 para 47 pódios e abriu caminho para terminar em terceiro lugar em casa nos Jogos que terminaram no domingo, com 65 medalhas (29 de ouro).
Alastair Grant/Associated Press
O ministro Aldo Rebelo dá entrevista, em Londres
O ministro Aldo Rebelo dá entrevista, em Londres
Apesar de ter feito a maior e mais cara preparação para uma Olimpíada --com mais de R$ 1 bilhão entre recursos do orçamento do Ministério do Esporte e da Lei Agnelo/Piva, além do patrocínio de empresas estatais diretamente às modalidades-- a delegação brasileira não conseguiu igualar na capital britânica o recorde de 5 medalhas de ouro, obtido em Atenas-2004, e ainda disputou menos finais do que na China: 35 contra 41.
"O governo fez um esforço, as empresas estatais que já vinham apoiando o esporte olímpico aumentaram o esforço nesses últimos 4 anos, e creio que haja uma recompensa daquilo que nós investimos, embora nós precisamos e podemos melhorar muito para 2016", disse Aldo a jornalistas em Londres, ao fazer um balanço da participação do Brasil nos Jogos Olímpicos.
O COB divulgou no domingo que a Lei Piva repassou R$ 331 milhões para a entidade e as federações prepararem os atletas para Londres nos últimos quatro anos. O valor tem descontados impostos e verba destinada às olimpíadas escolares e universitárias. No ciclo de Pequim-2008, o COB recebeu R$ 230 milhões.
Países como Austrália, Grã-Bretanha e Alemanha gastaram mais no atual ciclo, segundo o COB. Respectivamente, cerca de R$ 1,7 bilhão, R$ 2 bilhões e R$ 3,8 bilhões. O Brasil investiu quase R$ 2 bilhões no esporte neste ciclo olímpico. A cifra abarca o Bolsa-Atleta, repasses da Lei Piva, patrocínios estatais e recursos vindos diretos do governo.
"O que aconteceu foi uma pulverização dos países que ganharam medalhas. Não é algo que dá para comprar, senão iríamos à feirinha, já que aqui em Londres há tantas, e compraríamos um monte", disse o superintendente do COB, Marcus Vinícius Freire.
O COB quer, pensando em 2016, investir em esportes individuais, que acredita terem potencial, como canoagem, ciclismo BMX, boxe e ginástica. "Precisamos aumentar a cesta', criar novas chances de medalha. Apostaremos em 18 esportes para ver pelo menos 13 virarem", disse Freire.
MAIS COBRANÇAS
"A nossa análise decorria da ideia de que o nosso desempenho em Londres teria a interferência dos recursos que foram aplicados de Pequim para Londres e teriam resultado, mas a nossa tarefa é olhar para o futuro. Vamos analisar as nossas deficiências, não só as do governo, mas a dos demais agentes que participam do esforço, e olhar com uma perspectiva otimista para o futuro e olhar para o Rio como um desafio a ser abraçado", acrescentou o ministro do Esporte.
Atletismo e natação, duas modalidades que contam com patrocínio de longo prazo de estatais --Caixa Econômica Federal e Correios, respectivamente-- ficaram entre as modalidades que tiveram resultado abaixo do esperado em Londres, com menos finais disputadas do que há quatro anos. O atletismo saiu de uma Olimpíada pela primeira vez sem subir ao pódio desde Barcelona-1992.
O governo vai anunciar nas próximas semanas um plano de investimento no esporte olímpico, ampliando os recursos que já estiveram disponíveis na preparação para Londres-2012, com o objetivo de aumentar o número de medalhas e alcançar a meta do COB de colocar o Brasil entre os 10 primeiros colocados no quadro de medalhas em 2016.
"Teremos que fazer um esforço maior entre todos os agentes que trabalham no esporte de alto rendimento, promover uma assistência maior aos atletas... para que todos nós tenhamos uma expectativa melhor para 2016, já que em 2016 a nossa condição é inédita de participar da Olimpíada como país sede", disse o ministro.
"Se tomamos como referência as duas últimas Olimpíadas, os anfitriões fizeram um esforço especial para tornar compatível o seu desempenho com o seu status de país sede", acrescentou. Quando foi sede dos Jogos de 2008, a China liderou o quadro de medalhas.
A meta do COB em Londres era de 15 medalhas, o mesmo número de Pequim-2008, enquanto o Ministério do Esporte tinha estipulado uma meta de subir 20 vezes ao pódio na capital britânica.
De acordo com o secretário de Esportes de Alto Rendimento do ministério, Ricardo Leyser, as medalhas que faltaram para se chegar as 20 foram de favoritos brasileiros antes da Olimpíada que não conseguiram cumprir a expectativa.
"Essa é uma questão que precisa ser estudada, porque os favoritos brasileiros não conseguiram se impor aqui", disse o secretário.
Nenhum dos atletas brasileiros atuais campeões mundiais conseguiu repetir em Londres o desempenho que os colocou como aposta certa de medalha nos Jogos.
Alastair Grant/Associated Press
Luis Fernandes
Luís Fernandes, secretário executivo do Ministério do Esporte, dá entrevista em Londres
ORÇAMENTO
O orçamento final dos Jogos de 2016 ainda não divulgado --e que foi motivo de cobrança do Comitê Olímpico Internacional (COI)-- deve ficar dentro dos R$ 28 bilhões estimados na proposta de candidatura da cidade para receber o evento, disse nesta segunda-feira o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes.
Os organizadores da Olimpíada do Rio ainda trabalham no orçamento detalhado do megaevento esportivo e dependem da elaboração dos projetos executivos das obras a serem realizados para poder fechar o valor que será gasto.
O fato de ainda não se ter um orçamento a quatro anos dos Jogos foi motivo de crítica do presidente do COI, Jacques Rogge, antes do encerramento da Olimpíada de Londres, no domingo.
De acordo com Fernandes, que é a autoridade do governo federal responsável diretamente pela organização dos Jogos de 2016 e da Copa do Mundo de 2014, o valor de R$ 28 bilhões previstos em 2009 na candidatura da cidade deve ser respeitado.
"Todos os nossos estudos até aqui apontam para a possibilidade da manutenção dos valores dentro do que foi estipulado dentro da proposta de candidatura. Estamos confiantes que será possível manter esses investimentos dentro desse teto", disse Fernandes a jornalistas na capital britânica.
A prefeitura do Rio e o comitê de organizadores dos Jogos, no entanto, já indicaram no passado que o valor não poderia ser levado em conta já que alguns projetos previstos na candidatura foram alterados, como a maior participação da zona portuária carioca no cenário olímpico.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que recebeu a bandeira olímpica na cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres no domingo, estimou que o custo fechado dos Jogos será divulgado em meados do ano que vem, três anos antes do evento.
Ele disse, no início do mês, que ainda não foi definido se o orçamento incluirá gastos que podem ser classificados como política pública e parceria público-privada, entre elas corredores expressos para ônibus e a revitalização de bairros da cidade.
A obra de reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, com custo de R$ 860 milhões não faz parte do orçamento olímpico, segundo Fernandes. O estádio será palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos, além de partidas de futebol.
Além da cobrança sobre o orçamento, o Rio já recebeu alertas do COI de que o tempo para se preparar é curto e que as obras precisam ser feitas dentro do prazo.
O Parque Olímpico, que vai receber a maioria das competições esportivas, ainda está em fase de demolição do autódromo que existe atualmente no local, e as obras de outras arenas ainda nem começaram.
A cidade, no entanto, já iniciou obras de mobilidade urbana na Barra da Tijuca, onde ficará o parque, e vai poder aproveitar estádios que foram feitos para os Jogos Pan-Americanos de 2007, incluindo o Estádio Olímpico João Havelange.
Alastair Grant/Associated Press
Funcionários começam a tirar os símbolos olímpicos de via perto do Palácio de Buckingham
Funcionários começam a tirar os símbolos olímpicos de via perto do Palácio de Buckingham
COB FALA PÓS OLIMPIADA

Sob pressão por medalhas, COB tem meta "dura e factível" para 2016

Marcus Vinicius Freire, Superintendente do Comitê Olímpico Brasileiro, relata numa entrevista ao Jornal do Brasil, com a grife aparece do  TERRA, aquilo que o COB ainda, no CRYSTAL PALACE, em LONDRES, justificava atuaçao do Brasil nesta Olimpíada.A colaboração do envio foi da Scheyla da CEV-LEIS.

Portal Terra
Enquanto os britânicos acordaram nesta segunda-feira com a sensação do dever cumprido, depois de organizar uma Olimpíada impecável e com resultados acima do esperado no quadro de medalhas, os brasileiros começaram finalmente a viver a pressão total para não desapontar o mundo e repetir no Rio 2016 - dentro das devidas proporções - o sucesso de Londres 2012.
Até mesmo o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, já avisou que "o desempenho do time da casa no quadro de medalhas é fundamental para o sucesso dos Jogos". O que significa que o Brasil terá muitotrabalho a fazer nos próximos quatro anos. A meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro é bastante ambiciosa: ficar entre os primeiros na classificação geral no Rio 2016.
Em Londres, a décima posição foi ocupada pela Austrália, com 35 medalhas no total, sendo sete de ouro. O Brasil não conquistou nem a metade disso, ficando com 17 medalhas no total, incluindo três douradas. Mesmo assim, este foi o melhor resultado de todos os tempos (em números totais de pódios) para os atletas de verde e amarelo e superou a meta inicial dos dirigentes esportivos.
Já de malas prontas para voltar ao Brasil, o superintendente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinicius Freire, recebeu o Terra nesta manhã no hotel onde estava hospedado no centro da capital britânica. Para ele, o objetivo de colocar a delegação no top 10 em 2016 "é duro, mas factível". O dirigente avaliou o resultado do País em Londres e ainda comentou situações individuais que acabaram prejudicando o desempenho do País na classificação geral -, como o caso da saltadora Fernanda Murer, que "menosprezou a regra do jogo, mesmo tendo recebido tudo que precisava", segundo Freire.
Confira abaixo a avaliação e os projetos do COB para que o Brasil finalmente se torne uma potência olímpica quando sediar os próximos Jogos daqui a quatro anos.
Terra: Quais as lições que o Brasil tira do quadro de medalhas de 2012
Marcus Vinícius Freire: Vimos uma pulverização de conquistas ao redor do mundo. Até ontem pela manhã, 87 países ganharam medalhas em Londres. Além disso, houve uma diminuição das conquistas dos países que são potencias. Dos 12 primeiros, sete caíram, incluindo China e Estados Unidos. É uma pancada que não vinha acontecendo. E por fim ainda vimos uma especialização grande de países por modalidade, nas quais as confederações pegam uma duas medalhas e enfiam tudo ali, de foco e investimento. O Irã é um exemplo, que ganhou 12 medalhas só em levantamento de peso e luta livre, além do taekwondo. 
Terra: Mas essa não é uma tendência, de concentrar esforços em poucas modalidades, que o COB pretende seguir, certo?
Freire: Não. Essa é uma avaliação macro do que ocorreu em Londres. Não é o nosso quadro. Culturalmente, precisamos continuar apoiando as modalidades coletivas, mesmo sendo mais caro. Sempre há aquela discussão sobre produtividade, mas sempre levamos por outro lado. Estamos saindo daqui com 17 medalhas, mas com 57 medalhistas (contando todos os vencedores em esportes por equipes como futebol e vôlei).
Terra: Mas ninguém faz a conta desse jeito... 
Freire: Nós fazemos. Somos um país de esportes coletivos. Por isso, nossa tendência agora para 2016 é pegar as modalidades nas quais normalmente já ganhamos medalhas e ampliar as conquistas. Se hoje tivemos recorde de medalhas com quatro no judô e quatro no vôlei, de repente para o Rio a meta deles será cinco. No atletismo tivemos aproveitamento zero de 133 medalhas possíveis. Na natação são 96 medalhas. Conquistamos apenas duas. Por isso, os dois são pontos de atenção para nós porque temos histórico nesses esportes, eles têm patrocínio, têm federações fortes, por isso precisam de resultados. 
Terra: O investimento no último ciclo foi consideravelmente maior, mas os resultados continuam pouco expressivos. Isso não mostra um erro no planejamento? 
Freire: A gente confirma que a estratégia está correta quando vê três esportes que nunca ganharam nada em Jogos saindo daqui com medalhas para o País, como o boxe, o pentatlo moderno e a ginástica. Foram trabalhos que estavam dentro da nossa lista desde o começo e já conseguiram ganhar medalha agora, mesmo antes do Rio. A nossa meta é top 10 no total de medalhas. Se você olhar os países que estão nessa posição hoje, todos ganham em pelo menos 13 modalidades. Então, se nos mantivermos ganhando em oito, não vamos conseguir chegar. 
Terra: O problema é que o investimento foi maior para 2012 e tivemos apenas duas medalhas a mais. Isso não é pouco?
Freire: Depende. Eu que sou economista te digo que é um crescimento de quase 20%. Se crescermos 30% na próxima chegaremos à meta do top 10. 
Terra: Mas essa meta parece muito ambiciosa, se comparada ao objetivo desse ano...
 Freire: Não é isso. Eu diria que as duas são metas realistas. As pessoas querem fazer a meta pensando que tudo sempre será 100%. O vôlei masculino mostrou isso, uma troca de tática do adversário mudou tudo. E isso não acontece só com o Brasil, é com todo mundo. É verdade que aqui os britânicos quase não falharam e tomara que isso aconteça no Brasil. Mas essa não é a regra. A Austrália foi uma tragédia na natação, por exemplo. Por isso, colocamos a meta para Londres em 15 medalhas. 
Terra: Mas pela conta do COI, que leva em consideração o total de ouros, o Brasil ficou em 22º lugar, bem longe do top 10. Freire: Sim, mas o problema é que não se compramedalha no mercado. Alguns países fazem isso, naturalizando atletas. Mas esse não é o nosso caminho. E o dinheiro só vai render frutos ao longo dos anos. Não é apenas em um ciclo olímpico. Os que vão para 2016 já são um investimento de muito tempo. 
Terra: As críticas quanto ao trabalho de base das confederações e o apoio aos atletas persistem. O que está sendo feito para mudar esse quadro?
 Freire: A estrutura é constitucional e não temos como alterá-la. Mas, quando a meta é olímpica, o COB entra na conversa e nós já estamos fazendo mudanças. Um exemplo é a Yane Marques (bronze no pentatlo moderno). Ela é um trabalho 100% do COB. Nos juntamos com o Exército, que nos ajudou muito, e a confederação da modalidade aceitou isso. E esse é um modelo que deu certo. Então pode ser que, em algumas modalidades, analisando junto com a confederação, entendamos que deixar o atleta dentro de um pacote olímpico seja melhor. Temos um trabalho semelhante ocorrendo em modalidades como canoagem e BMX, por exemplo. Muitas vezes teremos que fazer "a escolha de Sofia". Como no handebol. Adianta dispersar o investimento em dois, ou focar só no feminino, que já bateu na trave em duas olimpíadas? Ou seja, as mulheres já encostaram na elite, enquanto o masculino nem se classificou para os Jogos. Vamos sentar com as confederações e discutir isso, se vale dividir tempo e interesse ou focar no carro chefe. 
Terra: Casos pontuais também atrapalharam o desempenho do Brasil no quadro de medalhas, como a saltadora Fabiana Murer e a Seleção masculina de futebol. Como você avalia esses casos?
Freire: No futebol, acho que as coisas acontecem desse jeito. Tomar um gol no primeiro minuto muda tudo mesmo. Foi um acaso e isso é normal. No caso da Fabiana, ela fez, disparado, a melhor preparação; nunca esteve tão bem, nunca teve tanto recurso. Acho que ela menosprezou uma regra do jogo. Foi só isso. Ela estava preparada, tínhamos psicólogos, tinha tudo. Só que ela correu um risco que não precisava ter corrido ao não partir para o salto. Mas isso também acontece. É uma atleta que fez um ciclo olímpico espetacular e chegou como favorita para medalha pelo trabalho dela e dos treinadores, mas acabou medindo mal o risco que tinha e acabou perdendo a oportunidade. 
Terra: Você acredita então que o atleta brasileiro, no geral, não sofre mais de problemas psicológicos em competições como essa? 
Freire: Acho que já foi o tempo disso. Tivemos sete psicólogos em Londres, além de todo o acompanhamento durante o quadriênio. Além do que, o COB está cheio de medalhistas olímpicos. Então a gente sabe o que eles estão passando e isso ajuda bastante no apoio. 
Terra: E qual pode ser considerado o ponto alto do Brasil nessa Olimpíada?
Freire: O tricampeonato olímpico do José Roberto Guimarães é algo incrível. Além de somarmos agora mais seis bicampeões olímpicos a nossa lista. Sempre falo, somos um país de 200 milhões de pessoas, com apenas seis bicampeões até então. E damos quase nenhuma atenção para eles. Agora chegam mais seis com o bi do vôlei feminino. Então temos que comemorar bastante isso.


terça-feira, 14 de agosto de 2012



Eduardo Carlone e José Ronaldo 'SB' estiveram em Londres para analisar adversários

Técnicos do handebol brasileiro adquirem conhecimento nos Jogos Olímpicos

Londres (ING) - Os Jogos Olímpicos de Londres serviram como uma excelente forma de aprendizado para o handebol brasileiro, não somente para a Seleção Feminina, que terminou em sexto lugar, mas também para as futuras gerações da modalidade. Pensando na continuidade do trabalho e no desenvolvimento do esporte no País, a Confederação Brasileira (CBHb) resolveu dividir a experiência com os técnicos Eduardo Carlone, da Seleção Feminina Júnior, e José Ronaldo 'SB', da Seleção Masculina Universitária. Os dois estiveram presentes em quase todas partidas do feminino e do masculino para observar de perto as melhores equipes do Mundo.

A ida dos dois a Londres foi viabilizada por uma parceria entre a CBHb e a Metodista/São Bernardo, equipe em que 'SB' e Carlone também são treinadores. Enquanto o clube arcou com os custos da viagem, a Confederação cedeu os ingressos para os jogos, com o objetivo de proporcionar uma oportunidade de os técnicos adquirirem ainda mais conhecimento internacional. Depois de tudo o que viram, os dois são unânimes em dizer que o handebol brasileiro não fica atrás de nenhum outro no quesito técnico.

"A maneira que jogamos é muito próxima da europeia. Algumas equipes ainda têm como diferencial o biótipo. Mas ainda assim, não ficamos para trás", destacou Carlone. "Técnica e taticamente, não devemos nada para ninguém. Se continuarmos com esse trabalho desenvolvido pela Confederação, em breve teremos resultados internacionais ainda melhores. É uma questão de detalhes", completou, referindo-se à Seleção Feminina. 

Carlone destacou o equilíbrio existente entre as equipes femininas no handebol mundial atualmente, o que, em Londres, foi demonstrado pela eliminação dos dois países que ficaram na liderança da fase de grupos - Brasil no A e França no B - e a final entre dois que ocuparam o quatro lugar - Noruega e Montenegro. "Saber lidar com situações de pressão como ser o primeiro do grupo faz toda a diferença, e as norueguesas e as montenegrinas são boas nisso. Mas as coisas já mudaram. Antigamente, essas adversárias nem faziam análises para jogar contra nós. Hoje, elas já estudam como podem fazer para ganhar da gente", acrescentou Carlone. 

Para Carlone, no masculino, o Brasil ainda está um pouco mais longe em alguns aspectos, mas o sistema tático de jogo também é muito parecido com o das potências europeias. "De uma maneira geral, as equipes masculinas estão muito fortes e rápidas. Quanto às táticas utilizadas, não há muita novidade. Mas chegamos à conclusão de que o preparo físico é o diferencial. Precisamos trabalhar muito nesse sentido."



'SB,' que foi jogador da Seleção Masculina, comemorou a oportunidade de acompanhar os Jogos Olímpicos do lado de fora da quadra. "É uma experiência pela qual a maioria dos técnicos de handebol deveria passar. Aqui, tivemos a chance de assistir a diferentes escolas da modalidade e somamos um grande aprendizado, que pretendemos usar no handebol nacional, seja nos clubes ou nas seleções."

O treinador também destacou a proximidade do handebol brasileiro com os demais. "Ficamos muito próximos de uma medalha. Tínhamos totais condições de fazer uma final contra Montenegro, equipe que já havíamos vencido na primeira fase. Mas ainda vamos chegar lá. Tenho certeza de que, com esse trabalho, vamos conquistar uma medalha no Rio de Janeiro em 2016." Para 'SB', algumas seleções como a Coreia do Sul se diferenciam das outras pela velocidade de jogo adquirida nos últimos anos e pela troca constante de posições. "Como os coreanos têm a estatura mais baixa, compensam com a velocidade, tanto no feminino quanto no masculino. Eles também têm uma defesa mais agressiva e aberta."


O BVA é o patrocindor da CBHb, a ASICS é a marca oficial do material esportivo, e a Penalty a fornecedora de bolas.



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Campeãs recebidas com glórias

Seleção feminina de vôlei, medalha de ouro em Londres, desfila em caminhão dos bombeiros após desembarque em São Paulo

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Crédito: João Pires/CBV
Campeã olímpica em Londres, a seleção brasileira feminina de vôlei chegou nesta segunda-feira a São Paulo, onde as jogadoras participaram de uma entrevista coletiva e, depois, de uma carreata, em dois caminhões do Corpo de Bombeiros, pelas ruas da capital paulista. O Brasil conquistou a medalha de ouro no sábado (11/03), depois de uma vitória, de virada, sobre os Estados Unidos, por 3 sets a 1. A equipe brasileira assegurou o bicampeonato olímpico e o técnico José Roberto Guimarães chegou a conquista de três ouros (Barcelona 92, Pequim 2008 e Londres 2012).
Nas primeiras declarações em solo brasileiro, o treinador minimizou o foco em sua direção quando se tratava de destaque individual, e enfatizou o poder de superação apresentado pela equipe durante os Jogos.
“É um prazer, principalmente em momento como esse, festejar esse grande feito da seleção feminina. Para nós, foi um momento único, muito particular, por tudo que vivemos na Olimpíada de Londres, desde o início. Vivemos um momento extremamente complicado, mas foi nessa hora onde mais aprendemos e coisas importantes surgiram”, afirmou José Roberto Guimarães.
Jogadoras exaltam a união do grupo
A meio de rede e capitã da seleção brasileira, Fabiana, melhor bloqueadora dos Jogos Olímpicos Londres 2012, seguiu a linha de raciocínio de José Roberto Guimarães e destacou que a união da equipe foi fundamental para a conquista do resultado final.
“Eu e todo o grupo estamos muito felizes por essa conquista. Sabemos que construímos uma grande história e até pela maneira que foi, mostrou uma superação de toda a equipe. Acreditamos em todo momento. O grupo sempre acreditou que poderia conquistar o titulo e soube superar todos os momentos difíceis. Acredito que chegamos a conquista do ouro pela força do grupo”, declarou Fabiana.
A oposto Sheilla, dona do melhor saque da competição, deixou de lado qualquer possível crítica e preferiu enfatizar o resultado conquistado pelo grupo brasileiro.
“Não foi a primeira vez que deixaram de acreditar na seleção feminina. Em 2008 foi assim e agora de novo. Mas o que importa é que estamos com a medalha no peito e isso demonstra a força do time e da comissão técnica. A gente sempre trabalhou e acreditou muito no nosso time. O ouro é um feito memorável e acredito que tenha sido a consagração do nosso time. Estão todos de parabéns por tudo que passou e conseguiu superar”, disse Sheilla.
Logo após o compromisso com a imprensa, a seleção brasileira segue em carreata. O carro do Corpo de Bombeiros com as jogadoras sairá da Avenida Tiradentes e chegará ao Palácio do Governo, onde a delegação será recebida pelo governador Geraldo Alckmin.
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012


 BANDEIRA OLÍMPICA CHEGA AO BRASIL E MARCA O INÍCIO DO PRÓXIMO CICLO OLÍMPICO

Com o encerramento dos Jogos de Londres, Rio de Janeiro se torna oficialmente a cidade olímpica

Na tarde desta segunda-feira, dia 13/8, a Bandeira Olímpica chegou ao Brasil com o Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman; o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; e o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Para a recepção, quatro atletas da geração 2016 estiveram presentes no aeroporto internacional Tom Jobim.  
Conforme a tradição, a bandeira foi recebida pelo Prefeito do Rio de Janeiro durante a cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres. Em seguida, o Comitê Organizador dos Jogos de Londres passou oficialmente a responsabilidade sobre a bandeira durante o próximo ciclo olímpico para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™.
Após o protocolo oficial, o Rio de Janeiro foi apresentado ao mundo em uma cerimônia que, em oito minutos, abordou a ampla diversidade cultural do país com o mote "Brasil, o país do abraço multicultural" e convidou todas as nações a visitarem o Rio em 2016. A cerimônia foi marcada pela presença de personalidades como o rei Pelé, os cantores Marisa Monte e Seu Jorge, o rapper B Negão, o gari passista Renato Sorriso e a modelo Alessandra Ambrósio.
O Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman, destacou que a chegada da bandeira olímpica à cidade é um marco importante para a história do esporte brasileiro. "A chegada da bandeira olímpica simboliza um novo momento para o esporte no País. Iremos trabalhar com afinco para realizar Jogos de excelência, que irão deixar um grande legado não só para a cidade, mas para todo o país", explica.
Sobre o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ é uma associação civil de direito privado, com natureza desportiva, sem fins econômicos, formada por Confederações Brasileiras Olímpicas, pelo Comitê Olímpico Brasileiro e pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Sua missão é promover, organizar e realizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, seguindo as diretrizes do Contrato da Cidade-Sede, do Comitê Olímpico Internacional, do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e da Agência Mundial Antidoping, e respeitando a legislação brasileira, a Carta Olímpica e o Manual de Regras do IPC.
Mais informações:  
Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™
Relações com a Imprensa – imprensa@rio2016.com – Tel.: 3433 5827/26

Imagens do evento estarão disponíveis no banco de arquivos do site oficial Rio 2016™: www.rio2016.com/sala-de-imprensa/banco-de-arquivos

Mais informações:
Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™
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